24 de agosto de 2009

vazio, lamento

Querendo que fosse o ultimo dia, eu me agarro e faço cara de choro.
Nao quero velas, quero uma faixa amarela, bordada: "Vai-te". E me solto, e nao olho pra trás. Nao olho pra voce, nem mesmo de verdade.
Faço agora o último gole, o ultimo aperto de mão, que é para olharmos olho no olho, de quem ve.
Eu ja vou, da tua vida e da minha. Eu ja vou calar a tua voz nos meus ouvidos, cessar as tuas imagens na minha mente, e apagar voce de vez da minha memória.
Adeus, ainda não resume a distância que quero de você, mas traduz o espaço de tempo entre nossas vidas.
Meu último dia dos pais.

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