28 de abril de 2009

Sorrio.


Ai que divertida essa vida.
Como é que pode todo mundo existir...
E existe cada pessoa de forma especial, única.
Direi engracada.
Um vampiro, um lobisomem, um saci perere.
A mãe, a tia e a filha.
O pai, o filho e o terere.
Ai ai, como é que pode.
Agarro e disparo. Cavalgo o meu cavalo alado.
E como um príncipe/sapo, só sorrio.
Nunca sombrio.
E como o pai o filho e o tio,
Na gargalhada, como criança
Me perco calada,
E lembro-me de como só sorrio.

26 de abril de 2009

Postado.



E há quem me diga que vê em meus olhos o brilho de um estrela.
E quem chegue mais perto que o vento em meu rosto.
Sou guerreiro, procuro a paz.
Sou corajoso, há quem ache também.
Quero ser feliz, e por ela luto até conseguir. Se é o fim não sei, mas só páro quando brilhantemente consigo o que quero.
Há quem veja em meu sorriso, lágrimas. Estas eu enxugo e não as coloco mais.
Estampo a luz da felicidade em meu rosto, e com ela ilumino o meu caminho, que leva óh minh'alma à nitidez contrastante da força de viver.
E grito, hoje, agora, da janela em que me enquadro, um pouco suado (da emoção), que acredito em tudo que eu faço.

Ta perdoado.


Defumei o corredor
Perfumei o elevador
Pra tirar de vez o mal olhado
A saudade me esquentou
Consertei o ventilador
Pro teu corpo não ficar suado
Nessa onda de calor
Eu até peguei uma cor
Tô com o corpo todo bronzeado...

Seja do jeito que for
Eu te juro meu amor
Se quiser voltar
Tá Perdoado!...

Fui a pé a Salvador
De joelho ao Redentor
Pra ver nosso amor abençoado
Nosso lar se enfeitou
A esperança germinou
Ah! Tem muita flor
Pra todo lado
Pra curar a minha dor
Procurei um bom doutor
Me mandou beijar
Teu beijo mais molhado...

Seja do jeito que for
Eu te juro meu amor
Se quiser voltar
Tá Perdoado!...

E se voltar te dou café
Preliminar com cafuné
Pra deixar teu dia mais gostoso
Pode almoçar o que quiser
E repetir, te dou colher
Faz aquele jeito carinhoso
Deixa pintar o entardecer
E o sol brincar de se esconder
Tarde e chuva eu fico mais fogosa
E vá ficando pro jantar
Tu vai ver só, pode esperar
Que a noite será maravilhosa
Yeh! Yeh! Yeh!...

Fui a pé a salvador
De joelho ao redentor
Pra ver nosso amor abençoado
Nosso lar se enfeitou
A esperança germinou
Ah! Tem muita flor
Pra todo lado
Pra curar a minha dor
Procurei um bom doutor
Me mandou beijar
Teu beijo mais molhado
Yeh! Yeh! Yeh!...

Seja do jeito que for
Eu te juro meu amor
Se quiser voltar
Tá Perdoado!...

E se voltar te dou café
Preliminar com cafuné
Pra deixar teu dia mais gostoso
Pode almoçar o que quiser
E repetir, te dou colher
Faz aquele jeito carinhoso
Deixa pintar o entardecer
E o sol brincar de se esconder
Tarde e chuva eu fico mais fogosa
E vá ficando pro jantar
Tu vai ver só, pode esperar
Que a noite será maravilhosa...

23 de abril de 2009

Desabafo


Meu bem,
Como fazer isso... nao sei.
Tem gente que me acha corajoso. Mas quer saber... ando tão milindroso.
Hoje sinto teus olhos distantes, teu beijo em um horizonte que não enxergo mais.
Ouço respostas precisas, que dizem não. Me sinto um bobo, não no sentindo abigobal, mas da corte. Faço graça, danço, pulo. Se estás triste me transformo em alegria, se precisas de um ombro, chego com todo o meu corpo pra te apoiar. Se é de sorriso, sou o próprio. Se precisas chorar, te trago todo o mar para que saibas o quanto podes ainda nadar em busca de um sonho.
E mesmo assim, ainda ouço as mesmas respostas.
Vejo o céu todos os dias, e nele recolho estrela por estrela, e junto ao meu olhar. Coloco um sorriso em cada uma e te deixo mergulhar. E é no céu, com estrelas coloridas, que ao anoitecer vejo voce. Lembro da tua mão, do teu cheiro, do teu olhar dizendo... E então.
E mesmo assim estou aqui como no início. Desdo o princípio de quando te vi a primeira vez. Se me apaixonei, não foi por maldade. Um pouco de ilusão, de esperança, de ansiedade. Um pouco de felicidade, de prazer e amizade.
Mas fico com a lembrança, não mais que a esperança de um dia te encontrar de novo, e começar o que não findou-se. Na esperança que a cada dia pela manhã me regozija a vontade de te dizer "bom dia, lindo."
Hoje, 23 de abril de 2009.
11H38min

13 de abril de 2009

(off line) ?


Como o abraço da última quinta. Voce estava cheiroso, elegante e bem penteado. Mas quanto mais me cheirava o teu perfume, mais longe ele se encontrava. e voce parecia que estava indo, indo. Indo.
E como teu "xero" meu lindo, ia-se indo por entre meus dedos, ia também o teu calor.
E foi no sábado, em azul, o céu se cobria de estrelas, e em relâmpagos fotografava cada pensamento, cada folha já molhada do orvalho da manhã que se aproximava.
E eu pensava em ti, em como é bom estar contigo. Tua conversa me distrai, teu olhar me encanta. O teu abraço, a tua risada. Melhor, a tua gargalhada. Ah meu lindo, como é lindo.

12 de abril de 2009

isso


E dá aquela vontade de te abraçar, de colar meu corpo ao teu. De juntar minha voz à tua. De entrelaçar nossas pernas em um só nó. É a vontade que dá vontade. Um gostinho amargo na boca de ansiedade, e um gostinho doce de saudade. Me dá uma vontade de ouvir teu som, de calar tua voz, de roçar meu corpo como pena no ar. E me enche o peito e me seca a boca, e cala minhas mãos. De pensamento atado, alado e calado, canto um canção. Não de amor, mas de paixão. E canto baixinho, no calor do teu ouvido, no sussurrar de teu mexido, acolhendo de braços nao mais que abertos e apertados, o teu cheirinho.

Passar


Sigo alguns passos. As vezes o meu, ou o dos outros. Mas sempre em uma direção, vou pra frente! Sigo algumas pessoas, porque sempre busco o que acrescentar. Os nossos passos nos mostram o porquê que estamos aqui, eles nos revelam para o quê nascemos.
Algumas pessoas nascem para sentarem à beira do rio. Algumas para serem atingidas por raios. Algumas têm ouvido para a música. Algumas são artistas. Algumas nadam. Algumas conhecem botões. Algumas conhecem Shakespeare. Algumas são mães. E algumas dançam. Mas todas chegam à vida de forma inédita, única. Com um propósito.
O quão a vida é efêmera. Passamos sempre deixando algum recado. Seja ele sutil, ou ao teu lado. Podemos até ficar como cachorros raivosos com as situações. Podemos reclamar e amaldiçoar o destino. Mas quando chega o fim, temos que aceitar. E sem dúvida, aceitá-lo como o começo de uma nova era.
O ovo quebra para dar espaço à uma nova vida. A lagarta acaba voando um dia, não mais que três, mas voa. E a tartaruga, que depois de anos, volta ao mesmo local que nasceu, com um próposito, prolongar e transcender a vida.
O dançar de um pato, o bailar das aves no céu. A marcha suave da cavalgada do potro, ou o deslizar do nado do golfinho. O sorriso fácil no rosto. O abraço apertado e gostoso. Mas nada, nada pode tirar o fim de tudo, nem o começo de todos.

6 de abril de 2009

Começo, meio e fim.

Sempre é preciso saber quando uma etapa chega ao final...
Se insistirmos em permanecer nela mais do que o tempo necessário, perdemos a alegria e o sentido das outras etapas que precisamos viver.
Encerrando ciclos, fechando portas, terminando capítulos. Não importa o nome que damos, o que importa é deixar no passado os momentos da vida que já se acabaram.
Foi despedida do trabalho? Terminou uma relação? Deixou a casa dos pais? Partiu para viver em outro país? A amizade tão longamente cultivada desapareceu sem explicações? 
Você pode passar muito tempo se perguntando por que isso aconteceu....
Pode dizer para si mesmo que não dará mais um passo enquanto não entender as razões que levaram certas coisas, que eram tão importantes e sólidas em sua vida, serem subitamente transformadas em pó. Mas tal atitude será um desgaste imenso para todos: seus pais, seus amigos, seus filhos, seus irmãos, todos estarão encerrando capítulos, virando a folha, seguindo adiante, e todos sofrerão ao ver que você está parado. 
Ninguém pode estar ao mesmo tempo no presente e no passado, nem mesmo quando tentamos entender as coisas que acontecem conosco. 
O que passou não voltará: não podemos ser eternamente meninos, adolescentes tardios, filhos que se sentem culpados ou rancorosos com os pais, amantes que revivem noite e dia uma ligação com quem já foi embora e não tem a menor intenção de voltar. 
As coisas passam, e o melhor que fazemos é deixar que elas realmente possam ir embora...
Por isso é tão importante (por mais doloroso que seja!) destruir recordações, mudar de casa, dar muitas coisas para orfanatos, vender ou doar os livros que tem. 
Tudo neste mundo visível é uma manifestação do mundo invisível, do que está acontecendo em nosso coração... e o desfazer-se de certas lembranças significa também abrir espaço para que outras tomem o seu lugar.
Deixar ir embora. Soltar. Desprender-se. 
Ninguém está jogando nesta vida com cartas marcadas, portanto às vezes ganhamos, e às vezes perdemos.
Não espere que devolvam algo, não espere que reconheçam seu esforço, que descubram seu gênio, que entendam seu amor. Pare de ligar sua televisão emocional e assistir sempre ao mesmo programa, que mostra como você sofreu com determinada perda: isso o estará apenas envenenando, e nada mais. 
Não há nada mais perigoso que rompimentos amorosos que não são aceitos, promessas de emprego que não têm data marcada para começar, decisões que sempre são adiadas em nome do "momento ideal". 
Antes de começar um capítulo novo, é preciso terminar o antigo: diga a si mesmo que o que passou, jamais voltará!
Lembre-se de que houve uma época em que podia viver sem aquilo, sem aquela pessoa - nada é insubstituível, um hábito não é uma necessidade.
Pode parecer óbvio, pode mesmo ser difícil, mas é muito importante.

Encerrando ciclos. Não por causa do orgulho, por incapacidade, ou por soberba, mas porque simplesmente aquilo já não se encaixa mais na sua vida.
Feche a porta, mude o disco, limpe a casa, sacuda a poeira. Deixe de ser quem era, e se transforme em quem é. Torna-te uma pessoa melhor e assegura-te de que sabes bem quem és tu próprio, antes de conheceres alguém e de esperares que ele veja quem tu és..
E lembra-te:
Tudo o que chega, chega sempre por alguma razão

Fernando Pessoa

2 de abril de 2009

Salve.


Salve a mulatada brasileira. 
Salve José do Patrocinio.
Salve salve.
Salve Vanilla.
Salve Vanina.
Salve Petrolina, amarelina.
Salva a mãe, o pai e o irmão.
Salve salve.
O guerreiro do norte, salve.
E a armadura de São Jorge, salve.
Salve Aleijadinho
Salve esse veio pretinho.
Salve Tereza, Maria, e João, com certeza.
Salve a mulatada brasileira.

1 de abril de 2009

Viens avec moi

Voe comigo à lua, e me deixe brincar com as estrelas.
Segure a minha mão e vem comigo!
Deixe-me mostrar como é linda a primavera.
Em outra palavras, meu bem, segure minha mão e me beije.
Faça uma canção comigo, e deixe-me cantá-la para sempre.
Porque você é tudo o que eu sempre quis, tudo o que eu valorizo e adoro.

"Em outras palavras
Por favor, seja verdadeiro
Em outras palavras
Eu amo você"