23 de abril de 2009

Desabafo


Meu bem,
Como fazer isso... nao sei.
Tem gente que me acha corajoso. Mas quer saber... ando tão milindroso.
Hoje sinto teus olhos distantes, teu beijo em um horizonte que não enxergo mais.
Ouço respostas precisas, que dizem não. Me sinto um bobo, não no sentindo abigobal, mas da corte. Faço graça, danço, pulo. Se estás triste me transformo em alegria, se precisas de um ombro, chego com todo o meu corpo pra te apoiar. Se é de sorriso, sou o próprio. Se precisas chorar, te trago todo o mar para que saibas o quanto podes ainda nadar em busca de um sonho.
E mesmo assim, ainda ouço as mesmas respostas.
Vejo o céu todos os dias, e nele recolho estrela por estrela, e junto ao meu olhar. Coloco um sorriso em cada uma e te deixo mergulhar. E é no céu, com estrelas coloridas, que ao anoitecer vejo voce. Lembro da tua mão, do teu cheiro, do teu olhar dizendo... E então.
E mesmo assim estou aqui como no início. Desdo o princípio de quando te vi a primeira vez. Se me apaixonei, não foi por maldade. Um pouco de ilusão, de esperança, de ansiedade. Um pouco de felicidade, de prazer e amizade.
Mas fico com a lembrança, não mais que a esperança de um dia te encontrar de novo, e começar o que não findou-se. Na esperança que a cada dia pela manhã me regozija a vontade de te dizer "bom dia, lindo."
Hoje, 23 de abril de 2009.
11H38min

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