6 de março de 2009

Toujours

Permita-me cavalheiro este maestar turbilhao de ideias, e me revele cantarino num cantinho, de coisinha de inverno. Este piedoso que quer consolar sem muita convicção o que nao tem revolta. Mas pode sim, ser só minha, cavalheiro, o que te peço com tanta indignação e aguda espotejação? Ah, e por que amou? (retrucou o cavalheiro), e se queimou por dentro e por fora, no cantos secos revela o retrato do teu eco.
Mas permita-me cavalheiro, quando a morte é todavia, toda via de toda vida. A incosolável arte do conhecimento misterioso de amar. E o amor, cavalheiro, este nao se consola, fica sem eira sem beira, suspende a saia das mulheres, tira os óculos dos homens, seja lá como for. Este, é bicho instruído.

Nenhum comentário:

Postar um comentário