14 de junho de 2009

Contradito

Escrevo pra não esquecer que eu existo. As palavras borbulham na minha cabeca, mas não saem da minha boca. Parece as vezes que vou explodir. Fico confuso, sem concentração. Me sinto perdido. Rodeado de amores, e cego. Me sinto, quando nao me acho, como o vento. Eu não me vejo, não me toco, não me reconheço. Mas sei que existo, eu me sinto. Preto ou pobre, rico ou não. Eu sinto a mim. Olho pra fora, Olho pra dentro. Queria que tudo o que eu quero fosse como eu desejo. Os amores mal amados, os amigos mal vividos, mas de repente me cai o abismo e eu me sinto um imbecil.
Porque vou repetindo, repetindo, repetindo...
E as palavras continuam presas, entaladas. Parte delas agora, se transformam em lágrimas, e caem em um lindo sorriso estampado e desmascarado em um véu fino de seda que havia guardado.
Assim eu encerro meu dia. Com os amores mais amados, os amigos mais vividos. Os beijos mais doces. E os olhares mais descontraídos. Com um sorriso lindo.

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